
História de CARAGUÁ
História de Caraguatatuba
Caraguatatuba começou a ser povoada no início de 1600, através das Sesmarias. A 1ª que se conhece ocupou a bacia do Rio Juqueriquerê, em 1609 e foi doada pelo Capitão-mor Gaspar Conqueiro aos antigos moradores de Santos, Miguel Gonçalves Borba e Domingos Jorge, como prêmio por serviços prestados á Capitania de São Vicente.
A partir desta data tem indício a ocupação na região do Juqueriquerê, que pelas suas condições favoráveis, despertava a atenção de colonos. Em meados do século XVI, começava a surgir o primeiro povoado da Vila de Santo Antônio de Caraguatatuba.
Em março de 1967 o município foi atingido por um temporal. Fortes tempestades e deslizamentos de terra causaram 436 mortes. Na ocasião cerca de 3 mil pessoas (33 % da população na época) perderam suas casas
Em 1693, um violento surto de varíola, a qual o povo vulgarmente tratava por “Bexigas”, vitimou parte da população da Vila; o restante dirigiu-se para a cidade de Ubatuba e São Sebastião, ficando então o local conhecido como a “Vila que desertou”. Devido à epidemia que se abateu sobre o povoado, o pequeno vilarejo ficou deserto, resistindo somente a igrejinha de invocação a Santo Antônio. Contudo, aos poucos, a Vila de Caraguatatuba foi sendo novamente povoada.
Com a realização de recentes pesquisas sobre a história do município, comprovou-se que sua data de fundação é 1664/1665 e seu fundador é Manuel de Faria Dória, Capitão-mor da Capitania de Itanhaém.
Em meados do século XVIII, o novo povoado viu crescer o número de seus habitantes a tal ponto que despertaria o interesse do capitão geral da capitania de São Paulo, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão Morgado de Mateus a tomar providências para que o povoado de Santo Antônio de Caraguatatuba fosse elevado à condição de Vila, em 27 de setembro de 1770, sem emancipação político-administrativa. Em 1847 foi elevada à condição de “Freguesia” pela lei nº 18 de 16 de março de 1847, sancionada por Manuel da Fonseca Lima e Silva, Presidente da província de São Paulo.
Em 1857, pela lei nº 30, de 20 de abril de 1857, sancionadas por Antônio Roberto D'Almeida, Vice-presidente da província de São Paulo, Caraguatatuba é elevada à categoria de Vila. Nesta data, passou a ter sua emancipação político–administrativa, deixando de pertencer a São Sebastião. Foi reconhecida como Estância Balneária em 1947, pela lei nº 38, de 30 de novembro de 1947 e sua Comarca instalada em 26 de setembro de 1965.
Evolução Urbana
Caraguatatuba, como todo o Litoral Norte no início do século, após ter passado por um período de desenvolvimento, encontrava-se estagnada economicamente.
O comércio era precário, muitas vezes à base de troca. Muitos produtos da terra eram enviados através de canoas de voga até Santos, onde também compravam as encomendas do povo da Vila.
Em 1910, a Vila de Caraguatatuba possuía 3.562 habitantes e em 1927 contava apenas com uma praça, duas ruas, um beco e algumas centenas de moradores.
A maior parte dos habitantes se localizava na zona rural em agrupamentos de pescadores distribuídos pelas praias.
Em 1927, inicia-se a mudança desse cenário devido a instalação da fazenda dos franceses, J. Charvolin, mais tarde denominada Fazenda dos Ingleses.
No ano de 1938, começam as ligações rodoviárias entre o Vale do Paraíba e Litoral Norte. Caraguatatuba, São Sebastião e São José dos Campos.
Em 1939. A abertura ao tráfego da rodovia ligando São Sebastião-Caraguatatuba-Ubatuba, só ocorreu anos mais tarde, em 1955. Nos anos 40, chegavam, nos períodos de férias de junho, algumas famílias para desfrutar de suas praias. Na década de 50, o número de turista aumentava, e o turismo na região começava a se desenvolver.
A partir desse período, iniciou um crescimento populacional acelerado no município de Caraguatatuba.
Na década de 80, a orla do centro, Prainha, Martim de Sá, Indaiá e Palmeiras foi sendo ocupada o que acabou por prejudicar as famílias caiçaras. Suas terras, passadas através de gerações, foram, aos poucos, sendo saqueadas para ceder lugar às novas construções, sufocando toda uma cultura.
Na década de 90, o número habitacional e populacional continuava crescendo, ocupando áreas de riscos como as encostas de morros, causando uma ocupação desordenada no município.
A população aferida na contagem de 2010 foi de 100.899 habitantes, distribuídos por uma área 484 km², o que resulta numa densidade demográfica de 183,52 hab/km². As vias que ligam a cidade são as Rodovias Manuel Hipólito Rego (SP-55) e, a dos Tamoios (SP-99). Ao longo do verão, com a chegada da população flutuante na região, este número chega a triplicar.
Fonte: Prefeitura de Caraguatatuba – www.caraguatatuba.sp.gov.br
Os índios guaranis, que freqüentaram no passado a serra do mar em Caraguá, foram os responsáveis pela denominação de algumas praias da cidade. Na linguagem tupi-guarani o nome de cada praia está ligado às condições naturais de cada uma delas:
Massaguaçú - Grande massa d'água ou seja, praia de ondas fortes.
Mococa : Plantação
Tabatinga: Areia branca e fina.
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